Florir – é um Fim – casualmente
Vendo uma Flor no campo
Talvez sequer alguém perceba
A sutil Circunstância
Que há na Lúcida Tarefa
A tal custo cumprida
Para se abrir qual Borboleta
Ao Sol do meio-dia –
Encher Botão – evitar Bicho –
O Orvalho obter bem cedo –
Expor-se à Luz – fugir ao Vento –
Precaver-se da Abelha
E não frustrar a Natureza
Que nesse Dia a aguarda –
Ser uma Flor é uma profunda
Responsabilidade –
Emily Dickinson
Alguns poemas - Tradução de José Lira
Vendo uma Flor no campo
Talvez sequer alguém perceba
A sutil Circunstância
Que há na Lúcida Tarefa
A tal custo cumprida
Para se abrir qual Borboleta
Ao Sol do meio-dia –
Encher Botão – evitar Bicho –
O Orvalho obter bem cedo –
Expor-se à Luz – fugir ao Vento –
Precaver-se da Abelha
E não frustrar a Natureza
Que nesse Dia a aguarda –
Ser uma Flor é uma profunda
Responsabilidade –
Emily Dickinson
Alguns poemas - Tradução de José Lira
Trata-se da perpetuação da espécie...
ResponderEliminarÉ um poema muito interessante!
Um abraço.
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Boa tardinha de domingo, querida amiga Maria!
ResponderEliminarMuito lindo do início ao fim.
Mesmo circunstancial, são muito úteis e nos encantam demasiadamente.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos fraternos
Si es interesante poeta , la descubrí hace años atrás...bello poema.
ResponderEliminarUma bela loa, ao inicio e ao inevitável fim do florir, encantar e desencantar.
ResponderEliminarBela partilha Maria.
Bjs de paz amiga.